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Fotos de Araruna PB, por Joaldo Costa







O “CINEMA MORENO” E OS VERSOS CINZENTOS


A performance de Jacinto Moreno me chamou a atenção no Filme Transubstancial. Ainda não conhecia quase nada dos filmes e peças teatrais daquele ator e diretor. Porém aquele homem recitando “Psicologia de um vencido” no curta-metragem de Torquato Joel dedicado ao meu pai Augusto dos Anjos, e pai de todos os poetas que escrevem seus “versos cinzentos”, me fascinou de imediato. Senti que Moreno recitava com a alma, sentia ali um artista que põe em sua atuação todas suas forças. Uma coisa visceral!
Eu viria a conhecer em João Pessoa esse grande nome das artes cênicas acho que meses depois de assistir pela primeira vez “Transubstancial”. Todavia por muito pouco, por muito pouco mesmo, não o encontrei no ano de 1998 em Santa Fé do Pe. Ibiapina. Esse meu “muito pouco” é porque o zelo de mãe do interior por seus filhos não permitiu. Explicarei melhor essa história: é que naquele ano eu fazia parte do Grupo Serra de teatro e o mesmo foi convidado para no domingo viajar até Santa Fé município de Solânea pra fazer a figuração do filme de Eliezer Rolim “Eu sou o servo”, mas minha mãe, com medo que acontecesse algo de ruim com o filho, que nunca tinha viajado sozinho, não deixou que eu seguisse com o restante do Grupo Serra.
Estava dessa forma adiado meu primeiro contato com o grande Jacinto Moreno. Porém
O destino quis que mais de uma década depois nos tornássemos grandes amigos e eu pude conhecer suas participações em vários curtas-metragens aqui do estado e nos filmes “O engenho de Zé Lins” de Vladimir de Carvalho, “O sonho de Inacim” novamente Jacinto Moreno trabalhando com Eliezer Rolim, dessa vez em um longa-metragem seu.
Brindando nossa amizade e selando nossa parceria, em seu último curta-metragem, intitulado “Um luz no fim do túnel”, podemos conferir o poema “Alcoolismo” do Poeta das Cinzas”.